segunda-feira, 5 de abril de 2010

EDUCAÇÃO


Não há forma única nem um único modelo de educação;a escola não é o único modelo de educação,aescola não é o único lugar onde ele acontece e talvés nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor não é o seu único praticante. Em mundos diversos a educação existe diferente:em pequenas sociedades tribais de povos caçadores,agricultores ou pastores nômades; em sociedades camponesas, em países desnvolvidos e industrializados; em mundos sociais sem classes, de classes; tipos de sociedades e culturas sem Estado, com um Estado em formação ou com ele consolidando entre e sobre as pessoas. Existe a educação de cada categoria de sujeitos de um povo;ela existe em cada povo,ou entre povos que se encontram. A educação participa do processo de produção de crenças e idéias, de qualificações e especilaidades que envolvem as trocas de símbolos,bens e poderes que,em conjunto,constroem tipos de sociedades. E esta é a sua força. A educação existe onde não há a escola e por toda parte podem haver redes e estruturas sociais de transferências de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado.Werner Jaeger explica "A natureza do homem,na sua dupla estrutura corpórea e espiritual, cria condições especiais para a manutenção e transmissão da sua forma particular e exige organizações físicas e espirituais, ao conjunto das quaisdamos o nome de educação. Na educação, como o homem a pratica, atua a mesma força vital, criadora e plástica, que espontaneamente impele todas as espécies vivas à conservação e à propagação de seu tipo.É nela,porém,que essa força atinge o seu mais alto grau de intensidade, através do esforço consciente do conhecimento e da vontade, dirigida para a consecução de um fim". Vista em seu vôo mais livre, a educação é uma fração da experiência endoculturativa. Ela aparece sempre que há relações entre pessoas e intenções de ensinar-aprender. Intenções, por exemplo,de aos poucos''''modelar'''' a criança, para conduzi-la aser o ''''modelo'''' social de adolescentes,para torná-lo mais adiante um jovem e,depois,um adulto. Todos os povos sempre traduzem de alguma maneira esta lente transfomação que a aquisição do saber deve operar. Ajudar a crescer,orientar a maturação, transformar em, tornar capaz, trabalhar sobre, domar, polir, criar, como um sujeito social, a obra, de que o homem natural é a matéria-prima. A educação aparece sempre que surgem formas sociais de condução e controle da aventurade ensinar-e-aprender. O ensino formal é o momentoem que a educação se sujeita à pedagogia(a teoria da educação), cria situações próprias para o seu exercício, produz os seus métodos, estabelece suas regras etempos, e constitui executores especializados. É quando aparecem a escola, o aluno e o professor. Em todos os cantos do mundo, primeiro a educação existe como um inventário amplo de relações interpessoais diretas no âmbito familiar, todo o saber que se transfere pela educação circula através de trocas interpessoais,de relação física e simbolicalicamente afetivas entre pessoas. Ora,uma outra maneira de se compreender o que a educação é, ou poderia ser, procurar ver o que dizemsobre ela pessoas como legisladores, pedagogo,professores, estudantes e outros sujeitos um tanto mais tradicionalmente difíceis de entender, como filósofos e cientistas sociais. Nos dois dicionários brasileiros mais conhecidos a educação aparece definida assim:"Ação e efeito de educar ,de desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais da criança e, em geral, do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino".(Dicionário contemporâneo da língua portuguesa, caldas aulete)."Ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações jovens para adaptá-las a vida social; trabalho sistematizado, seletivo, orientador, pelo qual nos ajustamos à vida, de acordo com as necessidades ideais e propósitos dominantes; ato ou efeitode educar; aperfeiçoamento integral de des humanas, polidez, cortesia".O pequeno dicionário brasileiro de língua portuguesa, Aurélio buarque de holanda).Ao pretenderem estabelecer os fins da educação no país, nossos lesgisladores, pelo menos em teoria, falam sobre oque deve determinar e controlar o trabalho pedagógico em todos os seus graus e modalidade. De certo modo falam a respeito de uma educação idealizada, ou falam da educação através de uma ideologia. Mas, do outro lado do palco, intelectuais, educadores e estudantes fazem e refazem todos os dias a crítica da prática da educação no brasil. Eles levantam questões e afirmam que, do ministério á escolinha, a educação nega no cotidiano oque afirma na lei. De acordo com as idéias de alguns filósofos e educadores, a educação é um meio pelo qual o homem desenvolve pontencialidades biopsíquias inatas, mas que não atingiriam a sua pefeição( o seu amadurecimento, o seu desenvolvimento, etc) sem a aprendizagem realizada através de educação.
Autor: Carlos Rodrigues Brandão

domingo, 4 de abril de 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL



A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.


Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.

Discussão em classe (grande grupo);

Discussão em grupo (pequenos grupos com supervisor-professor);

Mutirão de idéias (atividades que envolvam pequenos grupos, 5-10 estudantes para apresentar soluções possíveis para um dado problema, todas as sugestões são anotadas. Tempo limite de 10 a 15 min.);

Trabalho em grupo: envolve a participação de grupos de 4-8 membros que se tornam responsáveis pela execução de uma tarefa;

Debate: requer a participação de dois grupos para apresentar idéias e argumentos de pontos de vista opostos;

Questionário: desenvolvimento de um conjunto de questões ordenadas a ser submetido a um determinado público;

Reflexão: o oposto do mutirão de idéias. É fixado um tempo aos estudantes para que sentem em algum lugar e pensem acerca de um problema específico;

Imitação: estimula os estudantes a produzir sua própria versão dos jornais, dos programas de rádio e Tv;

Projetos: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico;

Exploração do ambiente local: prevê a utilização/exploração dos recursos locais próximos para estudos, observações, caminhadas etc.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/