O trabalho infantil surgiu atado ao trabalho escravo. No Brasil colonial, as crianças escravas começavam a trabalhar com cerca de oito anos de idade. Mais cedo ainda, eram socializadas na prática de obediência servil. A palavra “brincar” estava fora de questão. Aos 14 anos trabalhavam como adultos e a educação lhes era proibida.
Com a vinda dos imigrantes e o fausto do café, antes dos dez anos de idade as crianças já trabalhavam nas lavouras cafeeiras. Algumas famílias fugiram do futuro condenado à miséria e se mudaram para as cidades, especialmente São Paulo, onde passava a se concentrar a indústria brasileira.
Mas a realidade também aí se mostrava avassaladora. Em 1920, cerca de 10% dos trabalhadores da indústria paulista eram crianças de até 14 anos. Mais da metade dos trabalhadores têxteis eram crianças e adolescentes. Encontravamse crianças nas fábricas e oficinas desde os cinco anos de idade.
No período da industrialização, reduziu-se o número de crianças trabalhadoras na indústria e ampliou-se o acesso à escola. Uma nova legislação restringiu o trabalho de crianças e adolescentes.
Entre 1950 e 1970, o percentual de crianças entre 10 e 14 anos que trabalhavam caiu de 19,8% para 12,7%. Mas poucas melhoras ocorreram na agricultura e no setor informal.
Houve redução importante do trabalho infantil no período pós-anos noventa. Entre 1992 e 2003, o total de crianças trabalhadoras entre 10 e 17 anos encolheu em 27% e a redução foi ainda maior nas faixas etárias mais baixas. Por exemplo, o percentual
de crianças com 10 a 14 anos trabalhando caiu pela metade desde então. Mesmo assim, o Brasil possuía 5 milhões de pequenos trabalhadores em 2003, dos quais 270 mil eram crianças de 5 a 9 anos. Ou seja, a incidência do trabalho infantil vem caindo mas ainda
resta muito por fazer.
Com a vinda dos imigrantes e o fausto do café, antes dos dez anos de idade as crianças já trabalhavam nas lavouras cafeeiras. Algumas famílias fugiram do futuro condenado à miséria e se mudaram para as cidades, especialmente São Paulo, onde passava a se concentrar a indústria brasileira.
Mas a realidade também aí se mostrava avassaladora. Em 1920, cerca de 10% dos trabalhadores da indústria paulista eram crianças de até 14 anos. Mais da metade dos trabalhadores têxteis eram crianças e adolescentes. Encontravamse crianças nas fábricas e oficinas desde os cinco anos de idade.
No período da industrialização, reduziu-se o número de crianças trabalhadoras na indústria e ampliou-se o acesso à escola. Uma nova legislação restringiu o trabalho de crianças e adolescentes.
Entre 1950 e 1970, o percentual de crianças entre 10 e 14 anos que trabalhavam caiu de 19,8% para 12,7%. Mas poucas melhoras ocorreram na agricultura e no setor informal.
Houve redução importante do trabalho infantil no período pós-anos noventa. Entre 1992 e 2003, o total de crianças trabalhadoras entre 10 e 17 anos encolheu em 27% e a redução foi ainda maior nas faixas etárias mais baixas. Por exemplo, o percentual
de crianças com 10 a 14 anos trabalhando caiu pela metade desde então. Mesmo assim, o Brasil possuía 5 milhões de pequenos trabalhadores em 2003, dos quais 270 mil eram crianças de 5 a 9 anos. Ou seja, a incidência do trabalho infantil vem caindo mas ainda
resta muito por fazer.
Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirA nossa luta tem que ser esta, contra a exploração da criança em todos os seguimentos, seja trabalho, violência, exploração sexual entre outras.
Deus me deu a sorte de trabalhar no projeto pioneiro da luta contra o trabalho infantil, foi através do Programa DESAFIO, que a OIT criou o PET que hoje esta em todo o Brasil.
Se quiser conhecer um pouco de nosso trabalho, visite o nosso blog – fmijprogramadesafio.blogspot.com
Um abraço e vamos continuar com esta luta.
muito bom o blog, me ajudou muito mesmo. vlw.
ResponderExcluirmto bom , so q seria mais interessante se usassem mais a linguagem informal ... sei lah ... tipo oq eu toh escrevenu agora , sei q é uma coisa seria , mas pra chamah a atenção d um povo mais joven acho a linguagen informal é melhor
ResponderExcluirgostei muito sa sua pois tenho 12 anos e entrei no blog adorei o texto me ajudou muito no meu trabalhos teve palavras q eu nao intendi
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ResponderExcluirIsso foi ótimo mas sugiro ter explicado mais sobre a possibilidade de o trabalho interromper na vida de uma criança
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